domingo, 31 de janeiro de 2010

Tarantino's Mind

Namastê!

Gente, vocês adoram o Selton Mello como eu? E o Seu Jorge? Também, né...

Pois é, imaginem agora os dois juntos em um curta de uns 11 minutos sobre cinema, ou melhor, sobre os filmes do Tarantino?

"O Federer é a versão tenista do Tarantino"

Quentin ou Federer?

Para quem ama os dois, ama cinema e ama a produção cinematográfica do Tarantino, vale à pena demais conferir! Uma ótima indicação para assistir no final de semana!


Aproveitem!

Bisous

sábado, 30 de janeiro de 2010

Desafio da 1/2 Maratona

Namastê!

Começei hoje, há poucas horas atrás, um desafio: me preparar para correr uma meia-maratona! Isso mesmo: 21km!!! Aiaiaiaiai, só de pensar eu já fico cansada... Será que darei conta?


Meu Polar chega amanhã dos States, um bom tênis eu já tenho, shortinhos de corrida também, meu treinador será o Volnei Prado da HF (Aninha, obrigada demais pela indicação!) - http://www.hftreinamentoesportivo.com.br/ - e terei que fazer uma mega avaliação fisioterárpica já na semana que vem!

Bom, darei notícias para vcs e agendem aí a data do fim do desafio, ou melhor, a data da corrida: 18 de julho de 2010! De novo, será que eu vou conseguir???

Torçam aí, hein?

Bisous!


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Saudade...

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Hoje à tarde, a pergunta do Tutti para os ouvintes do Bazar Maravilha era a seguinte: "Você tem saudade de que?"


Além de ser esta a pergunta do dia, todas as músicas do programa remetiam ao tema "saudade". Enquanto eu dirigia, e como não podia deixar de ser, já que estou bem saudosa ultimamente, fui ficando com saudade, com aquela sensação de peito apertado... E, pior, pensando, com saudade, em todas as coisas e pessoas de quem eu tenho saudade nesta vida. Ui, quanta saudade!

Tentei pensar em algo simples, uma reposta única para dar ao Tutti caso ele atendesse o meu telefone, mas, de primeira, não consegui.

Lembrei que eu tenho saudade da voz do meu avó Randolfo, do Bilu e do Cambalacho, cachorros da Diamantina da minha infância, saudade de fazer cabaninha no quarto com cobertor e lanterna, saudade de dormir no mesmo quarto com a minha irmã, saudade de soltar pipa com o papai na Praça do Papa, saudade de sentir e ouvir o ronquinho da Frida, saudade da Mel filhote, quando eu ainda conseguia carregá-la nos braços, saudade de ir jogar miolo de pão para os peixes no Parque das Mangabeiras, saudade dos inocentes carnavais de Diamantina das antigas, saudade de Ilha Grande, saudade do meu quarto em Genebra, saudade da sensação e da emoção de entrar na ONU pela primeira vez, saudade de brincar de Barbie, saudade dos tempos de Loyola, saudade dos tempos da Vetusta, saudade dos natais maravilhosos em família, saudade de dormir abraçada com o meu amor, saudade de todos os finais de semana na Lagoa Santa, saudade das meias transparentes e cheias de desenhos que a mamãe vendia, saudade de ir ao forró às quintas, saudade de fantasiar de jeca, saudade do início dos meus tempos de CEDIN, saudade da mamãe corrigir meus "para casas", saudade da época das festas de 15 anos... Enfim, saudade, saudade, saudade que, se eu ficasse aqui listando, o espaço do blog acabaria.

O mais engraçado foi que, agora, ao final do dia - e ao final de quase 4h de choro - descobri que o que mais tenho saudade (esta palavra única da língua portuguesa e tão difícil de ser traduzida), é saudade do que não foi... Tá aí! Se o Tutti me perguntasse agora, esta seria a resposta: "saudade do que não foi". Um pouco nostálgica, mas seria essa sim.

Saudade de nunca mais poder ouvir o meu avó, saudade de nunca mais sentir a presença silenciosa da Frida, de não poder voltar a ser criança, de não poder voltar no tempo, de não poder viver de novo, exatamente igual, tim tim por tim tim, todas as coisas que me deram alegria de viver (e que ainda dão, pelas memórias que delas guardo), e que, por isso, dão sentido à minha vida!

Conclusão: se eu já era louca por uma máquina do tempo e um teletransporte - para que mesmo precisam os cientistas inventar iPods e Netbooks??? - agora vou pedí-los, com a força das mandingas de pai crioulo, à fada do dente!

Afinal, como diz a música Unforgiven do Metallica (rock tb é cultura!), saudade é, simplesmente, "won't see what might have been..."

***

De todas as músicas que tocaram hoje no Bazar, uma do Luiz Melodia chamada "Gotas de Saudade" me chamou a atenção. Não conhecia e adorei!

Voilà!

Vai chegar a chuva, a chuva molha as minhas mãos
Gotas de saudade de uma paixão
Vem chegando a chuva, a chuva
Molha as minhas mãos
Vozes do passado vem do coração
Nem a distância dos rios
Que correm pro mar
Nem a força do dragão me fará hesitar
Com a distância dos dias que o tempo fará
O sol seu calor, meu amor, vem me guiar, ou não...
Leiloei meu coração
Pra de longe você ver
Não é mais chuva de verão
Pensei em você....

Bisous!

Beijos da Década

Namastê, gente!

Acabou de ser divulgada a lista dos melhores beijos da década. Dêem uma olha no vencedor e no vice.
O que acham? Eu, particularmente, e nada contra o grupo dos coloridos, sou mais o vice... E, além disso, estou desconfiadíssima que os jurados desta eleição devem ter sido, em maior número, de sujeitos do sexo masculino, hein?

Bom, de todo modo, beijosssss e mais beijos para vocês!

Hehe!

Madonna e Britney Spears: beijo campeão!!!


Tobey Maguire e Kirsten Dunst em o "Homem-Aranha": beijo vice!!!

***

Independentemente desta lista, tem um beijo memorável que eu acho o campeão não só da década, mas o megaultra campeão do século. Ah, é claro, ele ter sido dado em Paris não é mera coincidência... La ville de l'amour!!!




Metallica

Namastê!

Fui apresentada à banda Metallica no final do ano passado.


Eu sei, eu sei, parece que, até então, eu tinha sido a única pessoa no mundo que não os conhecia. Só para deixar bem claro, este aparente absurdo não é tãoooo absurdo assim porque, convenhamos, para uma amante assumida da bossa e do samba ouvir rock pesado é que é de se estranhar. Bom, o fato é que ouvi, assisti a uns clipes e... AMEI! Até comprei para mim, há umas duas semanas atrás, o clássico álbum deles, de 1991, o Metallica - The Black Album.

Como os caras estão no Brasil e, infelizmente, eu não poderei ir a nenhum show deles (falta de tempo, companhia e dinheiro... Afinal, sou fã recente e não estou morrendo de pesar por não ir), faço aqui, hoje, uma pequena homenagem à minha nova banda preferida - são várias as minhas bandas queridas... (Estão vendo como, realmente, não consigo escolher este tipo de coisa???)

Deixo para vocês, então, - para quem ainda não conhece ou mesmo para aqueles que já adoram - duas letras de músicas deles, dois clipes e o endereço eletrônico do site oficial da banda!

=)

***

Site

Clipes

***

Sad But True

Hey I’m your life
I’m the one who takes you there
Hey I’m your life
I’m the one who cares
They, They betray
I’m your only true friend now
They, They’ll betray
I’m forever there
I’m your dream, make you real
I’m your eyes when you must steal
I’m your pain when you can’t feel
Sad but true
I’m your dream, mind astray
I’m your eyes while you’re away
I’m your pain while you repay
You know it’s sad but true, sad but true
You, You’re my mask
You’re my cover, my shelter
You, You’re my mask
You’re the one who’s blamed
Do, Do my work
Do my dirty work, scapegoat
Do, Do my deeds
For you’re the one who’s shamed
I’m your dream, make you real
I’m your eyes when you must steal
I’m your pain when you can’t feel
Sad but true
I’m your dream, mind astray
I’m your eyes while you’re away
I’m your pain while you repay
You know it’s sad but true,sad but true
I'm your dream
I'm your eyes
I'm your pain
I'm your dream
I'm your eyes
I'm your pain
You know it's sad but true
Hate, I’m your hate
I’m your hate when you want love
Pay, Pay the price
Pay for nothing’s fair
Hey, I’m your life
I’m the one who took you there
Hey, I’m your life
And I no longer care
I’m your dream, make you real
I’m your eyes when you must steal
I’m your pain when you can’t feel
Sad but true
I’m your truth, telling lies
I’m your reasoned alibis
I’m inside open your eyes
I’m you
Sad but true

***

Nothing Else Matters

So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Vever cared for what they know
But I know
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
Trust I seek and I find in you
Every day for us, something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know
So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
No, nothing else matters

***

Bisous!


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Indecisão e Preferências

Namastê!

Sou uma pessoa indecisa, sei que sou!

Não para tudo na vida, pois, para as coisas grandes, importantes, eu sou até bem firme... Mas sim para escolher, por exemplo, se compro um vestido que amei na cor azul ou na cor vermelha. Para agravar a situação, eu, como boa 7 que sou, gosto de quase tudo, topo quase todos os programas (menos os que envolvam música eletrônica) e não sou uma menina fresca... Então, a minha indecisão perante as pequenas coisas do mundo é que me pega pelo pé... Justamente aquelas que envolvem o cotidiano da gente! Vocês podem imaginar a confusão que, às vezes, apronto por ser assim (e o tempo que perco pesando, tentando escolher, tentando planejar - e acertar nas minhas escolhas!).



Por isso, hoje, levantei da cama decidida a postar aqui 25 escolhas minhas, 25 preferências... Tipo uma lista ping pong, de perguntas e respostas imediatas. Até eu mesma estou curisosa para ler as respostas, acreditam? Vou digitar a pergunta e responder de primeira para ver o que sai, ou seja, este post é mais que impensado, mais que dinâmico e muito, muito real!

Vamos lá?

1) Praia ou montanha? Praia
2) Mar ou piscina? Mar
3) Azul ou verde? Azul
4) Pipoca ou cachorro-quente? Pipoca
5) Frio ou calor? Calor
6) Primavera ou verão? Verão
7) Cachorro ou gato? Ai, empate, não sei decidir!
8) Sol ou chuva? Sol
9) São Paulo ou Rio? Rio de Janeiro
10) Caetano ou Gil? Gilberto Gil
11) Prata ou dourado? Prata
12) Cabelo preso ou cabelo solto? Solto
13) Cachoeira ou mar? Ai, empate técnico novamente...
14) Ar condicionado ou natural? Natural
15) Suco ou água de coco? Água de coco
16) Vinho ou vodka? Hummmm... Vinho!
17) Dinheiro ou felicidade? Felicidade
18) Solidão ou companhia? Companhia
19) Mangueira ou Portela? Mangueira
20) Preto ou branco? Preto
21) Fazenda ou sítio? Sítio
22) Parapente ou paraquedas? Parapente
23) Corrida ou bike? Corrida
24) Chulé ou espinha? Chulé
25) Forró ou rock? Forró, mas só para não assumir, mais uma vez, o empate!

=)

P.S.: Alguém anima a responder também? Se sim, o espaço "comentários" está aberto, hein!


Talvez...


"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer da minha vida.
Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas.
Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.
Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.
Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas,eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim”
Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

* Texto do segundo marido de Jacqueline Kennedy, o grego Aristóteles Onassis!

Bisous

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Audrey and Coco

Namastê!

Gente, existe mulher no mundo mais très chic que estas duas, Audrey Hepburn e Coco Chanel?

Para mim, até hoje, imbatíveis e disparadas vencedoras do prêmio "elegância eterna" - prêmio compartilhado entre as duas, empate técnico, é claro.


Audrey Hepburn, a bonequinha!

"Descobri que o que me faz sentir muito bem é tomar um taxi e ir à Tiffany's. O silêncio e o jeito grandioso acalmam logo; nada de muito ruim pode acontecer lá dentro, não com aqueles homens simpáticos em seus ternos alinhados e aquele cheiro agradável de prata e bolsas de crocodilo"

Uma acostumada a tomar café na Tiffany's & Co., envolta em diamantes, vestida com aquele pretinho básico, pérolas, óculos gigantes, chapéus enlouquecedores, dona de um rosto perfeito, adepta das luvas brancas, moradora de NY... Uma verdadeira bonequinha de luxo, a eterna Sabrina!!!


Gabrielle Bonheur Chanel, a Coco!

"A moda passa. O estilo permance"

A outra foi a estilista francesa criadora da Chanel, mulher revolucionária, inventora do perfume Chanel nº 5, do tailleur, fumante compulsiva, moradora do Hôtel Ritz de Paris, também amantes das pérolas, dos lábios vermelhos, das calças de alfaiataria...

Enfim, se eu fosse 1% elegante como elas foram, talvez seria uma das mulheres mais bem vestidas de BH.

Mas, por enquanto, (e olha que eu tento!), a mim só resta, como a todas as demais simples mortais, um pouquinho de, como cantou o Lobão, décadence avec élégance.

Bisous!

***

Café da manhã da "Bonequinha de Luxo": http://www.youtube.com/watch?v=yDddAKtELZ8

Trailer do filme "Coco antes de Chanel": http://www.youtube.com/watch?v=_G6EeZDjpwA



Borboletando




Significado do verbo borboletar, segundo o dicionário Houaiss: ato de transformar-se em algo novo; romper o casulo; voar livremente por aí; polinizar jardins; espivitar-se.

Conjugação:

Eu borboleto
Tu borboletas
Ele borboleta
Nós borboletamos
Vós borboletais
Eles borboletam

Eu borboleto. E vocês, borboletam?

Bisous

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mude


"Mude,
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV ,compre outros jornais... Leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.



Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre, delicadamente, esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
E pense, seriamente, em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível, sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"

* Texto de Edson Marques!

Bisous

Tempo de Travessia

Namastê!

Post dedicado à Bianca, que alegrou o meu Domingo.
Obrigada, mais uma vez.



"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos"

Fernando Pessoa

Bisous!

My name is Forrest, Forrest Gump!

Oi, gente!

Sempre me achei uma pessoa inocente.

Até hoje, já adulta, dou as minhas mancadas e passo, inclusive, para alguns, por fingida por não acreditar - e o pior que de verdade - em certas coisas ou em certas atitudes das pessoas ao meu redor. Inocente na mais fiel das conotações da palavra: ingênua, boazinha, que só vê bondade em tudo, meio Pollyanna mesmo.

Sempre achei que esta característica minha era, apenas, mais um dos tantos defeitos que eu tenho do que, propriamente, uma qualidade. Até que (e o ano era o de 1994), aos 13 anos, descobri que a inocência poderia, sim, ser uma virtude.

Minha "descoberta", meu click, veio após assistir a "Forrest Gump, o Contador de Histórias". Todo mundo já viu, né? Pois é, eu devo ter visto, à época, umas 5 vezes...

Forrest Gump

Impressionou-me demais como o filme consegue, de maneira muito divertida, desmascarar uma das grandes verdades da existência humana: tudo que é feito por nós de verdade, com paixão e dedicação, mesmo diante dos maiores obstáculos, pode dar certo. Mais ou menos o segredo do "eu aqui agora"... Aquela idéia meio batida de que, se for do coração e com o coração, é porque vale à pena - como disse Fernando Pessoa.

Forrest e sua Jenny

Forrest, com seu bom coração e sua ingenuidade, incapaz de julgar em demasia o outro, viveu, de peito aberto, tudo que a vida lhe reservou. E, é claro, teve sorte, muita sorte.

Foi neste sentido, - e não querendo acreditar nas fantasias do filme ou mesmo na minha capacidade de ser uma santa ou deusa do Olimpo - que passei a gostar de ter o meu ladinho Gump. De ter as minhas ilusões, lerdezas, sonhos e devaneios, os quais, muitas vezes, por terem tido fundamento em uma atitude minha que veio lá do fundo da alma, de "viver nas nuvens", acreditando, ainda, no mito do bom selvagem, deram certo. Neste sentido é que tenho, então, orgulho de ser assim.

Acredito que, até o momento, a vida me reservou grandes alegrias, colocou no meu caminho as melhores pessoas e me fez enxergar e ir aos melhores lugares. Por tudo isso, não posso acreditar só em destino. Mas sim em energia boa, em coração aberto... Coisas que, talvez, sejam conseqüências de se ser... Inocente! De ter uma postura de "copo sempre meio cheio" diante das situações e de tentar ver sempre o melhor do outro e não a maldade.

John e Forrest

Infelizmente, ser assim não é receita para a felicidade eterna. Nunca saberemos o que iremos viver, o que a vida nos reserva, mas acredito que podemos escolher como iremos passar por certas fases e situações ao longo do percurso; e, certamente, fazer o certo, a coisa certa, é sempre o mais difícil dos caminhos... Afinal, como dizia a mãe do Forrest, "life is like a box of chocolates: you never know what you're gonna get!"

Na minha opinião, contudo, ela só esqueceu de dizer que é, por isso, que a vida vale tanto à pena, que ela tem um doce sabor...

E dela, ultimamente, eu só quero o inesperado!

E vocês?

Bisous
***

* Forrest Gump ao som de "Sweet Home Alabama" = http://www.youtube.com/watch?v=gLQrbo_i2Zw&feature=related
** Além de tudo, a trilha sonora do filme é o máximo! E o Tom Hanks ganhou o Oscar pelo papel!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Savassi

Namastê!

Voltando agora da corrida, acabei de ver, no jornal do Pietro, que a Savassi está fazendo aniversário. Tornou-se uma senhora na casa dos 70... Como a minha vida e o meu cotidiano (assim como o de alguns tantos belorizontinos) não seria o mesmo se ela, ou melhor, se o bairro não existisse, resolvi escrever este post em sua homenagem.

***

Apesar de ter como nome de registro "Funcionários", a Savassi - a praça, que cedeu o codinome a todo o bairro, é assim chamada porque, durante muitos anos, ali existiu uma famosa padaria de nome "Padaria Savassi" - é, para mim, o bairro mais legal de BH.


Antiga Praça da Savassi

Apesar de gostar muito de viver no São Bento, queria um dia morar ali, em algum de seus, hoje, movimentados quarteirões.

A minha paixão pela Savassi começou há uns 7 anos atrás, quando ainda era estagiária do CEDIN. Para mim, trabalhar em um local da cidade onde tudo pode ser feito à pé é, por si só, um privilégio. Além disso, a região possui uma boa energia, os cafés mais bacanas, as livrarias mais descoladas, minhas duas lojas preferidas de roupa feminina (Mercado e Fridda), o buteco "A Baiana", a "Casa dos Contos", o "Café com Letras", a loja do Gringo, meu tatuador, todos os bancos aos quais preciso ir, uma Kopenhagen, o Pátio Savassi... Ou seja, minha vida é vivida, em muito, ali. E a minha semana, por ali, passa mais leve.


Savassi no escurinho!

Ao dar uma escapadinha do escritório no momento "saco cheio", no horário do almoço, ou mesmo para ir a um xerox ou papelaria, andar por suas ruas cheias de gente interessante, diferente e colorida - de emos a darks, de pattys à galerinha cult - já me distrai a cabeça, me dá a falsa sensação de estar em outro lugar que não BH, talvez em uma Londres miniatura. Ao mesmo tempo, a Savassi é tão BH e é tão "o meu lugar em BH", que me sinto muito em casa, muito mineira e muito acolhida quando caminho, por exemplo, pela Av. Getúlio Vargas! Sensação de estar ali, onde realmente eu deveria estar, entendem?

Por tudo isso, pelo estranho bem que me faz, parabéns, Savassi, pelas 7 décadas de vida!

=)

Bisous

A Felicidade




"Dizem que toda a gente, durante a sua vida, encontra uma vez, mas uma vez só, a felicidade: os que a reconhecem são os venturosos"

Mário de Sá-Carneiro
Poeta português (1890-1916)

Bisous!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Eternidade




"Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata"

Carlos Drummond de Andrade

Bjos!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Assim, meio Clarice!

Oi!



"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo"

***

Hoje acordei assim, meio Clarice!

Acho que por causa do filme de ontem, estou meio tensa hoje, com o peito apertado, com saudade, profunda, angustiada, amável, densa...

Aí, só lendo Clarice Lispector para ver se passa.

Clarice, simplesmente Clarice.

εїз

Where the Wild Things Are



Where the Wild Things Are / Onde Vivem os Monstros

Ontem, fiz uma das coisas que mais gosto na vida: fui ao cinema.

Como gosto de assistir a quase tudo - sou cinéfila assumida, que descarta apenas filmes trashs de terror, como "O Massacre da Serra Elétrica X", por exemplo - fiquei feliz demais com o convite que a minha amiga mais cabeçuda me fez de irmos assistir "Onde Vivem os Monstros" e, assim, mais que rapidamente, piriquitamos as duas para o Diammond.

Pelo título do filme, imaginei que iríamos assistir a mais uma história de criança, tipo "A Bússula de Ouro". Daquelas que distraem a cabeça da gente, que exploram o nosso lado fantasioso, nossas ilusões infantis. Para minha surpresa, contudo, o filme é muito mais adulto e profundo, intelectual até demais, digamos, que não aconselho ninguém a levar os filhos ou afilhados menores de 15 anos para assistir. Não que haja qualquer cena pesada no filme, ao contrário: é tudo tão leve, tão velado, que eu acho que eles não gostariam de assistir - iam achar sem graça - ou poderiam não entender a mensagem e, assim, ficariam decepcionados com o programa.

Ao mesmo tempo, o filme é de uma sensibilidade tamanha, de uma sutileza que, apenas depois de uns trinta minutos assistindo foi que começei a entender o que significa "onde vivem os monstros"! Como não vou falar mais nada, senão acabo contando tudo - como sei que, às vezes, faço - fica aqui a indicação dele para o final de semana, para a tarde ou noite de Domingo.

Só para não deixá-los muito curiosos, fica a seguinte pergunta:

Afinal, onde vivem os monstros?

Nós duas, juntas, chegamos à triste e real conclusão de que, infelizmente, eles moram dentro de cada um de nós...



Cada qual com seus monstrinhos e cada um deles com sua crueldade e verdade específicas. Basta, então, a nós mesmos querermos - ou não - enfrentá-los. Até, talvez, enxergar que cada um deles possui, ainda que de forma distorcida, alguma beleza. Nunca totalmente maus, mas nem sempre todo o tempo bons.

Ora, somos humanos e não monstros, certo? E quem sabe, até, os nossos monstros não têm alguma humanidade?

Eu acho que sim... Mas vai saber, né?

Bisous

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Rien de Rien

Namastê!



Se ontem eu acordei com saudades da Yoga, hoje eu acordei com saudade de escutar Cássia Eller, a cantora "garotinha" do "all star azul". Eu tive a oportunidade de assistir ao último show dela aqui em BH, no Palácio das Artes, ela com a camisa do Galão! Menos de um mês depois, ela viraria estrela...

Como eu sei que sou uma pessoa muito sensitiva, meio bruxa mesmo, - já previ coisas, já "adivinhei" algumas, até frases que pessoas iam me falar... (mas isso eu juro que conto em um outro post) - saí de casa para vir trabalhar achando estranho ter me lembrado da Cássia hoje, de ter acordado com saudades dela... No mínimo esquisito estas coisas de ter saudade de cantora!

Bem, entrei no carro, abri o portão da garagem, cruzei a Bento Simão e, quando já estava em frente do Pizzarela, lembrei de ligar o rádio - primeira coisa que eu sempre faço, desde que tenho rádio, quando entro no carro.

Nem acreditei quando ouvi aquele vozeirão cantando "Rien de Rien" na Brasileiríssima. Era ela sim, a Cássia cantando Piaf!

A Dani, minha amiga do CEDIN, ama esta música e, por isso, me ensinou a cantá-la e traduziu a letra para mim quando eu ainda não sabia um "a" de francês. Depois disso, começei a amá-la também e a gostar mais ainda das duas cantoras...

Lembrei da Dani, lembrei do show, prestei atenção na letra e concluí o seguinte: assim como a Cássia, a Piaf, a Dani e todas as outras mulheres e amigas bacanas, bem resolvidas e de caráter que eu conheci na minha vida até hoje, eu, também, não me arrependo de nada, de nada mesmo! Rien de rien... Je ne regrette rien!

 Letra para vocês, caso alguém não conheça:

"Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Ni le bien qu'on m'a fait,
ni le mal, tout ça m'est bien égal.

Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien,
C'est payé, balayé, oublié,
je me fous du passé.

Avec mes souvenirs,
j'ai allumé le feu.
Mes chagrins mes plaisirs,
je n'ai plus besoin d'eux.

Balayés mes amours,
avec leurs trémolos.
Balayés pour toujours
je repars à zéro...

Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Ni le bien qu'on m'a fait,
ni le mal, tout ça m'est bien égal.

Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Pour aujourd'hui
ça commence avec toi"




Bisous!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Amar o Drummond



Carlos Drummond de Andrade, o mineiro de ferro, de Itabira!

***

AMAR

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e, na secura nossa,
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

***

QUERO

Quero que todos os dias do ano,
todos os dias da vida,
de meia em meia hora,
de 5 em 5 minutos,
me digas: eu te amo.

Ouvindo-te dizer: eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação,
pois ao não dizer: eu te amo,
desmentes,
apagas teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.

Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor saltando da língua nacional,
amor feito som, vibração espacial.

No momento em que não me dizes:
eu te amo, inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido,
eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.

***

Para ele, poeta, nem tenho palavras, todas as minhas são em vão.

O silêncio basta.

Bisous!

Yoga

Namastê!

Pratico Yoga há uns quatro meses.



Não é muito tempo, até porque fui convencida dos poderes da prática há pouco, pela Tati, minha amiga genebrina mais engraçada do mundo, adepta da Yoga já há alguns anos.

Minha mestre aqui em BH é, como, inclusive, não poderia deixar de ser, a pessoa mais zen, equilibrada e boazinha do mundo, Eliana Andrés. Adoro quando chego na aula e ela desenha a minha sequência de posturas em formas de bonequinhos de pauzinhos... Uma graça, imaginem! Além de ter vivido na Índia, em um ashram de verdade, ela é arquiteta, ou melhor, mais que arquiteta é artista, daquelas que descendem de uma família de artistas de sangue criativo, por isso os tão lindos desenhos na lousa!

Cheguei até ela por indicação das minhas duas tias madrinhas, tia Bela e tia Rosa, que, no ano em que eu estava na barriga da minha mãe, 1981, começando a me transformar em ser humano, elas iniciaram as aulas com a Eliana... Prova de que a vida é mesmo muito engraçada, cíclica... Que este mundo gira, gira, gira e, muitas vezes, acaba no mesmo lugar. Inclusive, hoje, em pleno ano de 2010, ou seja, passados 28 anos, eu e Tia Bela estamos praticando juntas, insistindo para a Tia Rosa voltar...


Apesar de eu não ser, ainda, uma yoging de verdade, já consigo realizar alguns asanas bacanas, medito um pouquinho e fico muito feliz em sincronizar a minha "respiração consciente" aos movimentos...



Dos poderes e efeitos da yoga e da meditação no meu corpo e mente eu já sabia, mas da falta que ela está me fazendo neste janeiro - férias - eu não tinha nem idéia.

Bom, é isso: acho que acordei com saudades da Yoga. E pronto!

=)

Nietzsche

Namastê! Boa noite!


Friedrich Wilhelm Nietzsche

Acabei, neste segundo, de assistir o filme "Quando Nietzsche Chorou" - sim, homônimo e fruto de uma adaptação para o cinema do livro de Irvin Yalom. Não consegui resistir e vim correndo para cá (meu computador) escrever este post. Estou tão tocada pelo filme que nem sei se conseguirei colocar em palavras as tantas coisas bacanas da história que me fizeram pensar e tomar algumas novas resoluções para 2010.

A primeira delas foi: "Meu Deus, como eu, cinéfila de carteirinha, não tinha visto até agora este filme, que é de 2006?". Talvez, porque tudo na vida tem sua hora certa, respondendo eu a mim mesma já...

A segunda foi: "Meu Deus, porque eu não fiz Psicologia ao invés de Direito e História? Que diálogos são estes entre os personagens?". Me impressionou demais a capacidade que esta Ciência possui de desvendar as travessuras e armadilhas da mente humana, tentando sempre trazer mais harmonia e paz para a vida das pessoas. Se eu já estou com muita vontade de voltar para a terapia, depois deste filme, então, é que não dá mais para viver um minuto sem.

A terceira foi: "Meu Deus, preciso, urgentemente, cursar lá na FAFICH uma matéria optativa da Filosofia sobre Nietzsche!". Eu, que já li há alguns anos o célebre livro dele "Assim falou Zaratustra", já o reencontrei nas prateleiras da modesta biblioteca aqui de casa e começarei a relê-lo ainda esta noite.

A quarta foi: "Meu Deus, como Freud foi foda (desculpem o vocabulário, mas não encontrei outra palavra melhor), um gênio... Reler, então, "O Mal-Estar na Civilização" (ai, tem hífen ainda? Alguém socorre?) é outra coisa que irei fazer em breve.

A quinta foi: "Meu Deus, que figurino é este? Que maravilha de cidade é Viena?". Ou seja, na minha próxima ida ao Velho Mundo, Viena será, sem dúvida, um dos destinos...

Poderia ficar aqui a noite inteira listando as muitas razões do filme ser o máximo.

Mas, não. Cada um ver e gostar (ou não) por si mesmo é mais interessante, não acham? Assim, deixo para vocês o trailer do filme e três frases lindas do filósofo bigodudo!

***


"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura"

"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez"

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar"

***

É... Assim falou Zaratrusta!

Bisous

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ser Criança

Olás!

Sempre que posso, gosto de ir à Praça do Papa.

Além de me sentir pertinho da vida que tive no verão europeu, ou seja, ficar deitada na grama tomando um solzinho, bebendo água de coco (na Suíça era um bom vin blanc ou rosé), eu gosto de ir a esta praça porque lá, ao ver a alegria das crianças soltando pipas, brincando de bola com suas carinhas maravilhadas ao ver os cachorros que ali também estão - curtindo o domingo com seus donos; os dogs, na minha vida, são um capítulo à parte, que eu amo - eu sinto a minha alma mais leve.



Penso, ao ver BH lá de cima, em vários momentos da minha vida, nas minhas angústias, nas pessoas que eu amo e sempre termino pensando o quanto eu gostaria, às vezes, de voltar a ser criança.



Voltar a ser inocente, a não pensar e nem saber das maldades e dores do mundo, a morrer de felicidade por ganhar um simples picolé, a ter um mundo imaginário onde a minha Barbie será sempre linda-feliz-rica-amada, a ser sincera até demais, a não me preocupar...



Eu gostei tanto de ser criança porque, talvez, eu tenha tido uma das melhores infâncias do mundo e me sinto muito privilegiada por isso. Cresci em um prédio na rua Rubi, no Prado, cercada de muitas crianças que, hoje adultas, continuam sendo referência para mim, grandes amigos. Nós, meninos e meninas juntos (quase uns 20), brincávamos de tudo: pique-esconde "valendo o prédio todo", festa americana, de Miss Brasil, de boneca, de maletuxa da Xuxa, nadávamos na casa da Iracema, de correr na rua, de cantar, dançávamos demais, de fazer propaganda de televisão (brincadeira que se tornou séria, já que hoje um de nós é até dono de agência de publicidade), de ciranda, de bicicleta... Uma farra!

Vejo, agora com muita clareza, que nos tornamos adultos (até pais e mães alguns já são) amorosos e estruturados porque, em boa parte, vivemos nossa infância - momento de formação de nossas personalidade e caráter - do melhor modo possível, com respeito e, principalmente, de forma muito saudável.



Sinto falta destes dias e espero, em um futuro próximo, poder curtir a infância dos meus moleques e fazê-los feliz. Poder ter saúde para levá-los à Praça do Papa, para corrermos e brincarmos juntos no alto dos céus da minha cidade, pertinho da Serra do Curral, pertinho de Deus.



Quem sabe, assim, meu desejo de ser criança outra vez possa realizar-se?

Bisous

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Bob Esponja

Ciao!

Se eu amooo o Bobby, o menininho fofo do desenho "O Fantástico Mundo de Bobby" (já teve até postagem dedicada a ele aqui, inclusive por ser ele uma das razões do DETALHES existir), eu amooo também, e passo mal de rir, de um quase homônimo dele, o Bob Esponja.



Consegui sorrir hoje devido às travessuras e mongolisses que ele aprontou, esta manhã, na TV Globinho. Como sorrir anda sendo algo raro para mim estes dias, resolvi dedicar este post ao meu gialo, divertido e esponjosos amigo animado!

Bisous

All things must pass...

Namastê!

Eu sou fã dos Beatles. Os amigos de Liverpool são, com certeza, a minha banda favorita e eu já disse isso aqui.

Mas, de todos os quatro, o meu preferido é o George. George Harrison, precisely. Por ele ter sido o mais hippie, o mais espiritualizado, o das letras mais lindas, dos arranjos mais bacanas, da barbona maravilhosa, o que lutou pelos oprimidos, o que gavou uma música do Los Hermanos, o autor de canções como "Give me Love", "He Comes the Sun", "Something" e "My Sweet Lord", e por tantas outras razões... Enfim, meu besouro mais querido!

Ultimamente, tenho escutado muito uma música dele - abaixo a letra - e, cada vez mais, tenho gostado do que ouço, das palavras doces e certeiras. Além disso, elas têm me feito muito bem!





All things must pass
George Harrison

Sunrise doesn't last all morning
A cloudburst doesn't last all day
Seems my love is up
And has left you with no warning
It's not always been this gray
All things must pass
All things must pass away
Sunset doesn't last all evening
A mind can blow those clouds away
After all this
My love is up and must be leaving
It's not always been this gray
All things must pass
All things must pass away
All things must pass
None of life's dreams can last
So, I must be on my way
To face another day
And darkness only stays at nighttime
In the morning it will fade away
Daylight is good
At arriving at the right time
It's not always gonna be this gray
All things must pass
All things must pass away
All things must pass
All things must pass away

Vídeo + Música = http://www.youtube.com/watch?v=GytPv_v29lc

Como dizia ele, deixarei aqui, hoje, ao invés dos tradicionais bisous, "Hare Krishna" para todos! =)

domingo, 17 de janeiro de 2010

♥♥♥




"Amar é mudar a alma de casa"
Mário Quintana

Obrigada, Lua!

Bisous

sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu apenas queria...





Eu apenas queria que você soubesse
Gonzaguinha

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Bisous!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Borboletas

Namastê!



"Eu sou uma borboleta, pequenina e feitiçeira, ando no meio das flores..."
                                                                           Borboleta, Marisa Monte

Já deu para perceber, pelo próprio layout do blog e pela imagem que eu escolhi para ele, que eu sou meio totalmente fanática por borboletas.

A culpa é da minha mãe que, desde que nasci, me chama de "a borboletinha da vida minha vida!" Não sei como e porquê não me deu o nome "Vanessa", já que ele significa, literalmente, borboleta.

O que eu mais gosto nas pequeninas é o dom de transformação, de força, de metamorfose que elas possuem. Rompem o obstáculo do casulo com tanta integridade e, lagartas que eram, saem de lá maravilhosas, fortes e poderosas... Prontas para enfeitar e colorir jardins, flores, paisagens...

Para mim, todo ser humano, sobretudo toda mulher, tem esta força interna, mesmo que a desconheça.

Em alguns momentos da vida, aflora em nós este poder de mudar, de romper, de se modificar e, quase sempre, isso nós faz ser alguém melhor. Parecida com esta capacidade, consigo pensar apenas na metafórica história da fênix, que renasce das cinzas para alcançar os mais altos vôos.

Talvez, por acreditar muito nisso, é que eu tenha tatuado, nas minhas costas, algumas delas, esperando poder, de forma fantástica, roubar dos desenhos, para sempre (e sempre que preciso), esta capacidade.

Afinal, eu prefiro ser, sempre, uma metamorfose ambulante!

Bisous