segunda-feira, 29 de março de 2010

As Idades e o Sucesso

Namastê!

Na onda dos posts sobre "o sucesso", adorei o e-mail que recebi agora cedo do Dudu, meu melhor amigo desde que sucesso significava "saber andar...". Hehe! Engraçado e muito verdadeiro.

***


As Idades e o Sucesso

"Aos dois anos de idade sucesso é conseguir andar.
Aos quatro, sucesso é não fazer pipi nas calças.
Aos doze, sucesso é ter amigos.
Aos dezoito, sucesso é ter carteira de motorista.
Aos vinte, sucesso é fazer sexo.
Aos trinta e cinco, sucesso é ter dinheiro.
Aos cinquenta, sucesso é ter dinheiro.
Aos sessenta, sucesso é fazer sexo.
Aos setenta, sucesso é ter carteira de motorista.
Aos setenta e cinco, sucesso é ter amigos.
Aos oitenta, sucesso é não fazer pipi nas calças.
Aos noventa, sucesso é conseguir andar sozinho."

Bisous!

P.S.: Estou pensando aqui e acho que este post tem tudo a ver, também, com aquela história de envelher com dignidade, não acham?

Prazer, Maria Gadú!

Namastê, gente!

Tudo bem que eu já tinha escutado umas cem vezes na novela o balanço da música "Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar...". Tudo bem que eu já achava aquela voz doce o máximo. Tudo bem que eu já queria ouvir mais o som dela... Mas quando a Su me fez ouvir umas dez mil vezes o cd da Maria Gadú enquanto íamos almoçar no Pátio, em pleno meio-dia e em meio ao trânsito louco da Savassi, não teve como: me apaixonei por ela!

Como a própria Su atestou, tem como não gostar de alguém que interpreta a música "Baba, Baby" da Kelly Key e a faz ser ouvível e, mais do que isso, muito bacana?

Virei fã...


Deixo para vocês, então, três das faixas que mais gosto. O nome do cd é homônimo ao da cantora, ou seja, "Maria Gadú".

Bjokas!

* Tudo Diferente: http://www.youtube.com/watch?v=UoP9S-oC_kw

* Ne Me Quite Pas: http://www.youtube.com/watch?v=izUQLsGwQ3c

* Baba: http://www.youtube.com/watch?v=Wo_3i6oOCKU

domingo, 28 de março de 2010

A quoi ça sert l'amour?

Namastê!

A quoi ça sert l'amour?




Não tem como não amar esta animação: o amor e... Paris! Oui, Paris!

Ah! E a Piaf, sempre a Piaf, né?

Bisous

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobre o Conhecimento e a Ignorância

Namastê!

Karl Raimund Popper

"Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo o nosso conhecimento, mais específico, consistente e articulado será o nosso conhecimento do que ignoramos - o conhecimento da nossa ignorância. Essa, com efeito, é a principal fonte da nossa ignorância: o facto de que o nosso conhecimento só pode ser finito, mas a nossa ignorância deve necessariamente ser infinita. (...) Vale à pena lembrar que, embora haja uma vasta diferença entre nós no que diz respeito aos fragmentos que conhecemos, somos todos iguais no infinito da nossa ignorância."

***

Depois de ler este trecho da obra "As Origens do Conhecimento e da Ignorância" do Popper, fico mais tranquila em relação ao meu contante estado de "não saber".

Não saber sobre as coisas, não saber sobre as pessoas, não saber sobre os sentimentos, não saber sobre o mundo... Sabendo que não sei e que, se não sei, significa que posso, um dia, vir a saber, me dá vontade de viver, de experimentar, de conhecer e, especialmente, de saber de tudo e de todos, cada vez mais e sempre e constantemente. Mais ou menos que nem disse o Raul Seixas, aplicando o pensamento dele ao mundo do conhecer: "eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e eu não posso ficar aqui parado."

Bjokas!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O tempo é implacável...

Namastê!

Ainda em tempo (e conforme prometido), compartilho com vocês a triste conclusão a que cheguei após ter ido, aqui em BH, em plena quarta-feira, assistir ao show da banda Guns and Roses: o tempo é implacável e, sobretudo, um senhor muito indigno e vingativo com aqueles que teimam em desafiar a sua ininterrupta passagem.

Eu, que sempre fui fã de carteirinha da banda, principalmente de seu vocalista, Axl Rose, e do guitarrista, Saul Hudson, o Slash, tinha ainda em mente, quando pensava e ouvia a banda, as imagens dos clipes do Guns no Fantástico: aquele cabeludo gatinho, ruivo e de bandana e o ser sem olhos e de cartola... Axl dançava pra lá e pra cá, dava aquela mexidinha básica de um lado para o outro nas cadeiras e soltava a inconfundível voz em versos que qualquer adolescente da década de 1990 não esquecerá jamais... "I used to love her... Humm yes, but I had to kill her...".

Imaginando ver algo semelhante no show (ok, ok, não sou inocente e sonhadora a ponto de pensar que iria encontrar os carinhas jovens ainda), minha decepção com a figura física do vocalista não podia ter sido maior. Apesar da voz ainda estar ali, que nem aquela gravada nos meus Cd´s, e do show ter sido o máximo, não conseguia parar de olhar para os telões e ver apenas uma figura desforme, com uma cara transformada. Juro, esperava mais um maracujá de gaveta do que uma Elza Soares, entendem? Na verdade, foi até divertido. Guizi e eu só ríamos da boca dele nem fechar direito, tipo de biquinho com os dentes para fora tempo todo... Ilário! E olha que nem comentei nada sobre o visual texano/cristão dele, de chapéu, camisa xadrez e cordão de cruz no pescoço, pois acredito que estilo é estilo e quem sou eu para criticá-lo nisso. Mas a bandana vermelha, aquela tradicional, estava lá! Pelo menos isso, gracias!

Please, dêem uma olhadinha nas fotos abaixo e tirem suas próprias conclusões sobre o porquê da minha perplexidade no Mineirinho:

Axl nos idos anos 1990, no auge do sucesso do Guns

***


Axl de drads, cavanhaque e todo esticado... De visual novo, digamos!

Para finalizar este post, não podia deixar de citar uma frase do Ivo Pitanguy, alguém expert em tentar driblar o tempo, em seu livro Aprendiz do Tempo: "envelhecer bem é envelhecer com dignidade e, por isso, toda cirurgia plástica bem feita é aquela que não aparenta ter sido feita." Ai, Axl, fico me perguntando porque você não vei ao Brasil antes, para colocar seus botoxs e repuxar o rosto com o Dr. Ivo?

Que fique bem claro que a minha crítica não é ao envelhecimento em si, tampouco à minha admiração pela produção artística dele, da qual serei eternamente fã, mas sim à falta de capacidade de aceitar que o tempo passa, que o corpo físico envelhece e enrruga mesmo. Tentar, então, driblar à qualquer preço e com qualquer meio os anos vividos, a passagem inexorável do tempo, pode ser, como disse Guimarães Rosa, "...algo muito perigoso."

Será que estou exagerando ou sendo dura demais?

Bisous!


terça-feira, 23 de março de 2010

Quase no mundo de Alice...

Ois!

Gente, tá quase estreando - aqui no Brasil porque na gringa o filme já é um enorme sucesso de bilheteria e crítica - a Alice do Tim Burton.


Como ainda não posso assistir e, certamente, minha ansiedade me fará fazer fila no cinema logo na estréia, fico aqui assistindo o trailer inúmeras vezes. Viciei. Compartilho-o com vocês. Vale à pena!

Bisous!

"Alice no País das Maravilhas": http://www.youtube.com/watch?v=9POCgSRVvf0

Sucesso é vencer?

Namastê, gente!

S.u.c.e.s.s.o.

Foi esta, graças ao meu trabalho e ao esforço de toda uma maravilhosa equipe, a palavra que ecoou após o fim de dois anos de reuniões, análises documentais, estudos, pareceres, mais reuniões, almoços, idas e vindas, correções, telefonemas... Agora, uma outra etapa de ação inicia-se e, como não podia deixar ser, assim como quem sobe uma escada de mil degraus, cada vez é mais rarefeito o ar perto do topo... Imaginem: escalar o Aconcágua não é nada fácil, é?


O mais engraçado - e altruísta de tudo - é que, toda vez que consigo algo, que alcanço uma meta, que venço uma etapa (não só no trabalho, mas, principalmente, na vida, crescendo enquanto ser humano) eu quase que automaticamente e instantaneamente penso naquela música dos Los Hermano, O Vencedor. Conhecem? Bom, fica aí um trechinho da letra e o clipe para os desconhecidos.

=)

Ultimamente, então, venho tendo certeza do quanto, além de ansiosa e sentimental, sou também muito severa, crítica e perfeccionista comigo mesma. Mas uma coisa é certa: "faço o melhor que sou capaz só para viver em paz." É, é isso, para o bem ou para o mal.

Credo, coitada de mim neste mundo programado para vencer, neste mundo arquitetado para a vitória. Aff! Como me aborrece a ambição humana...

Bisous!

***

O VENCEDOR
Los Hermanos (Marcelo Camelo)

"Olha lá, quem vem do lado oposto
vem sem gosto de viver.
Olha lá, que os bravos são
escravos sãos e salvos de sofrer.
Olha lá, quem acha que perder
é ser menor na vida.
Olha lá, quem sempre quer vitória
e perde a glória de chorar.
Eu que já não quero mais ser um vencedor
levo a vida devagar pra não faltar amor..."



domingo, 21 de março de 2010

Natal Folia 2008

Namastê!

Existem coisas e momentos na vida que só quem tem uma família grande, unida e animada é capaz de entender. A minha, como já devo ter comentado, é deste tipo... Enorme, cheia de primos e primas, de tias e tios, de agregados e de amigos que, juntos, formam quase que a torcida do Brasil em ano de Copa do Mundo. Juro!

Por isso, são incontáveis e impagáveis as minhas memórias dos tantos momentos em que estivemos (e ainda estamos, graças ao bom Deus) todos reunidos, mesmo em situações em que faltam um ou dois exemplares dos clãs dos Durães ou dos Diniz. Tentando, mesmo que por alto, contabilizar nossos divertidos e grudados encontros, não consigo chegar a um número preciso. Jantares, almoços de domingo, formaturas, batizados, aniversários, férias de julho, idas para a Bahia, idas da mulherada à Feira Hippie, idas para a casa do Tio Zé em Niterói/Rio, Bodas de Ouro dos avós, infância dos primos em Diamantina, brincadeiras na fazenda do vovô Otaviano, idas com o vovô Randolfo para a Lagoa Santa e, o ápice dos ápices destas reuniões, os inesquecíveis natais...

Se eu sou alguém que adora a época do Natal, muito disso deve-se ao fato dos meus natais terem sido todos muito divertidos, de farra mesmo, de se comer e beber até as 6h da manhã... Mais para Carnaval do que para Natal, entendem? E, se isso é uma realidade, a boa culpa é a da minha família, seja por parte da mamãe ou do papai.

Não importa se a festa do ano é comandada por uma ou por outra, a agitação e animação estão lá, sempre garantidas. Nos anos em que passamos com o núcleo dos Durães, o nosso pagode rolou solto na casa da Tia Bela - com direito a mesa sendo quebrada, concurso de melhor trilha sonora do Natal, por exemplo - e, também, à algazarra dos presentes sendo abertos pelo vovô Otaviano nas manhãs do dia 25, com direito a duas horas de piada para cada embrulho aberto. Nos anos do núcleo dos Diniz, por sua vez, a diversão sempre foi garantida pela irreverência da Tia Rosa, pelas risadas da vovó Violeta, pelo carinho imenso do vovô Randolfo e pelas atuais maluquices da duplinha Manoela-Rebecca.

O Natal de 2008, porém, foi diferente. As duas famílias (e os agregados, é claro) uniram-se em uma festa só, que nem concentração de escola de samba... Fizemos, aqui em casa, um natal com o Tio Geraldinho de DJ que durou até as 8h do dia seguinte... O amigo oculto teve participação de mais de 30 pessoas e a festa foi toda preparada por e-mail, por um e-group que criamos e que, no qual, dois meses antes do dia 24.12.2008, todos os detalhes da festa foram debatidos democraticamente, do tópico "fruta ou não na farofa do peru?" até mesmo à fundamental pergunta: "madrinhas e padrinhos continuarão dando presentes, mesmo com o amigo oculto sendo realizado?". Hehe! Ao todo, uns 500 e-mails devem ter sido trocados...

Como este foi o meu melhor Natal até hoje, sempre que penso em algo bom, minhas lembranças volta e meia acabam me levando de volta àquela noite literalmente feliz. Como ando tendo apenas boas memórias ultimamente, a existência deste post, mesmo estando o mês de dezembro ainda tão longe, justifica-se!

Para vocês verem que não estou exagerando, deixo umas fotinhos do "Natal Folia 2008" e, também, o vídeo que os Diniz Durães, depois de uma vasta enquete eletrônica, escolheram como o tema daquela noite. Quando o clipe apareceu no telão da nossa familiar boate privê, a galera foi ao delírio e caiu na pista... "Trás todo mundo, tá liberado, é pra dançar ah, ah..."

Bisous!
***

Marisa Monte em "Não é Proibido": http://www.youtube.com/watch?v=LU-EjxApZhY







sexta-feira, 19 de março de 2010

Sobre a culpa, sobre o tempo...

Namastê!

Já falei, tenho quase certeza - agora que o blog está ficando meio grandinho (este é o meu 100º texto aqui!) e cheio de informações eu mesma me confundo sobre o que já disse ou não - que adoro os textos da jornalista e escritora Martha Medeiros.

Acabei de receber mais um dos tantos lindos, bacanas e simples, porém profundos, textos dela. Quem me enviou foi a Su, amiga especialíssima... Resolvi, então, compartilhar estas belas e sábias palavras com todos vocês! Apesar de estar na voz feminina, tenho certeza de que a temática do texto é universal, sem distinção de gêneros... Agradará, acho eu, homens e mulheres!

Bisous!

P.S.: Estou AMANDO as contribuições dos leitores ao blog... Continuem, hein?

***


“Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes... Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.”

Casquinha

Namastê!

Genteeeeee, tô doida aqui: acabei de saber que saiu (e de ver, é claro!), por sugestão de um flor chamada Olguinha, prima e leitora querida, o trailer do filme "Comer, Rezar e Amar".

Como já falei bastante do livro neste blog, não poderia deixar de compartilhar com vocês uma amostra do filme, né? Julia está simplesmente demais... ADOREI!

Então...

Tirando o selo, tirando uma casquinha... Divirtam-se! http://www.youtube.com/watch?v=crNaJjfY57g

Bjokas!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Purple

Namastê!

A cor púrpura do blog...

O que acharam? Assim, vermelho ou na cor original, o rosa chiclete da moda?

Bisous!

Ausência

Namastê!

Justifico para vocês, amigas e amigos leitores, a minha ausência do blog estes últimos dias: terminarei, no dia 19.03, sexta-feira, um projeto que me ocupou quase dois anos de trabalho... Trabalho bom e prazeroso, gostaria de frisar.

Como não acredito que nada nem ninguém termine efetivamente, mas sim que as coisas se transformam, que tudo dá e dará, sempre, espaço para um novo começar, estou tentando, em meio a toda a minha ansiedade e expectativa, dentro desta minha mente inquieta que não pára de pensar em tudo todos os segundos, concentrar a minha energia - e criatividade, portanto - nestes finados dias do projeto. Viver até a última gota, entendem?

Como vivo demais, sinto demais, penso demais é que, acho eu, sinto tanta saudade de tudo o tempo todo... Mas disso vocês já sabem, né?

=)

Sou assim e não tem jeito: odeio o meio, o morno, o talvez... Prefiro mesmo é viver. E ponto.

Prefiro, de verdade, o "copo sempre meio cheio" e a resposta "sim" diante da minha experiência de ser... humana!

***


"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências, me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."

Clarice Lispector

***

Bisous!

P.S.: Mais dois dias e estarei de volta ao ritmo dos post diários, ok?



quinta-feira, 11 de março de 2010

Grilos e Amigos

Namastê!

Uma das melhores coisas da vida é a possibilidade que ela nos dá de termos amigos, ou melhor, de reconhecê-los ao longo da vida... Eu tenho os meus e sou muito feliz por eles e elas existirem em minha vida!

Anteontem e ontem foram dias incríveis para mim: na terça fui, com duas grandes amigas (uma de longa e vetusta data e outra que eu protejo como se fosse mãe), tomar um vinho no Café do Museu e, antes, ao cinema; ontem fui ao show do Guns and Roses - em breve um post sobre o show - com muitos amigos e amigas especiais, as melhores companhias do mundo.

Hoje, ao acordar e ouvir a música "Grilos", um dueto da Marina Machado com o Samuel Rosa, resolvi escrever uma homenagem aos meus queridos e às minhas queridas amigas aqui no blog.

Sei que todos vocês, ao lerem a letra abaixo, se reconhecerão... Afinal, tem coisa melhor do que ter o colo, o afago e o porto seguro de um amigo quando precisamos dele ou quando, como diz a letra, o "mundo estiver pesando muitos quilos"?

Obrigada por ter vocês comigo, pessoas com as quais eu posso soltar todos os meus grilos!

=)

***

GRILOS
Marina Machado e Samuel Rosa

"Se você passar
Daquela porta
Você vai ver
Como é
Que são as coisas
Como é
Que estão as coisas

Sei que o mundo pesa
Muitos quilos
Não me leve a mal
Se eu lhe pedir
Para cortar os grilos
Guardar os grilos
Cortar os grilos
Guardar os grilos

Aí então você
Vai se convencer
Que se o mundo pesa
Não vai ser de reza
Que você vai viver

Descanse um pouco
E amanheça aqui comigo
Sou seu amigo
Você vai ver"

Clipe: http://www.youtube.com/watch?v=88MCcX3bZzQ

***

Bisous!


terça-feira, 9 de março de 2010

Casa das Rosas

Ois!

Amo rosas... Além da beleza destas flores, gosto delas, principalmente, por ser devota de Santa Terezinha, já que as minhas favoritas são mesmo as tulipas. 

Logo, achei o máximo quando conheci (apenas virtualmente, por enquanto) a Casa das Rosas. Localizada em São Paulo, capital, a Casa das Rosas é um espaço cultural dedicado à poesia, às artes e à literatura. Ali, bem no meio da louca e incansável metrópole, os amantes da cultura possuem um espaço privilegiado para uma reflexão crítica e sensível do mundo!

Casa das Rosas

É tão demais este local que, agora, está aberta uma programação dedicada à minha amada Clarice, a Lispector.

Então, fica aqui a dica: para quem está em Sampa, vai para Sampa ou pretende, como eu, ir um dia para Sampa, vale à pena dar um pulinho, ler um pouquinho e tomar um expressinho no rosado casarão! Assim mesmo, cheio de "inhos", com um jeito beeemmm mineirinho de sentir o clima cultural da paulistéia desvairada!


Meu beijo!



Borboleta da Cecília...

Namastê, gente!

Para os amantes de uma boa poesia, um trechinho da Cecília Meireles, enviado a mim pela Lua, minha querida (e culta) amiga genebrina!

***


"No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta."

Cecília Meireles

***

Bisous!


sábado, 6 de março de 2010

Meu blog é vermelho...

Namastê!

Gente, cansei do rosa. Achava lindo aquele layout, mas cansei.

Então, assim como o carango do rei Roberto, a partir de agora, o meu blog é, e será, vermelho...

Que tal o novo tom?

Bisous!

=)

terça-feira, 2 de março de 2010

Águas de Março

Ois!

Pelo tanto que anda chuvendo em BH desde o primeiro dia do mês atual, não tempestades tropicais, mas sim aquela chuva fina, ralinha, que cai o dia inteiro, sem parar, aquele clima friozinho, quase londrino, só posso acreditar que o maestro Tom e a diva Elis estavam certos: foi entrar o mês de março que as águas vieram - e, normalmente, vêm mesmo! Dúvida cruel esta, de março e das chuvas, do tipo daquela célebre pergunta de quem veio primeiro, se o ovo ou a galinha.

Tom, Elis e as "Águas de Março"

Apesar de gostar mesmo é do sol, até que está bem curioso viver, em meu cotidiano belorizontino, os versos de uma das minhas músicas favoritas! Pelo menos - e, por enquanto, - esta semana.

Duplinha que deixou saudade, pelo menos em mim...

Bisous!

***

ÁGUAS DE MARÇO
Tom Jobim

"É  pau, é  pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mao, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração"

No vídeo, os dois em ação, cantando e arrasando! http://www.youtube.com/watch?v=srfP2JlH6ls

;)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Parabéns, Rio!!!

Namastê!

Parabéns, São Sebastião do Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, literalmente cheia de encantos mil!

Utilizando-me das sábias palavras do Tom, fica aqui a minha homenagem aos seus 445 anos, pois, afinal, "...este post é só porque, Rio eu gosto - e muito - de você..."

Meu beijo!


P.S: Para quem desejar recordar o Rio do passado, a cidade glamurosa e pacata de então, vale à pena demais parar 10 minutinhos e checar o vídeo abaixo...


=)