domingo, 21 de março de 2010

Natal Folia 2008

Namastê!

Existem coisas e momentos na vida que só quem tem uma família grande, unida e animada é capaz de entender. A minha, como já devo ter comentado, é deste tipo... Enorme, cheia de primos e primas, de tias e tios, de agregados e de amigos que, juntos, formam quase que a torcida do Brasil em ano de Copa do Mundo. Juro!

Por isso, são incontáveis e impagáveis as minhas memórias dos tantos momentos em que estivemos (e ainda estamos, graças ao bom Deus) todos reunidos, mesmo em situações em que faltam um ou dois exemplares dos clãs dos Durães ou dos Diniz. Tentando, mesmo que por alto, contabilizar nossos divertidos e grudados encontros, não consigo chegar a um número preciso. Jantares, almoços de domingo, formaturas, batizados, aniversários, férias de julho, idas para a Bahia, idas da mulherada à Feira Hippie, idas para a casa do Tio Zé em Niterói/Rio, Bodas de Ouro dos avós, infância dos primos em Diamantina, brincadeiras na fazenda do vovô Otaviano, idas com o vovô Randolfo para a Lagoa Santa e, o ápice dos ápices destas reuniões, os inesquecíveis natais...

Se eu sou alguém que adora a época do Natal, muito disso deve-se ao fato dos meus natais terem sido todos muito divertidos, de farra mesmo, de se comer e beber até as 6h da manhã... Mais para Carnaval do que para Natal, entendem? E, se isso é uma realidade, a boa culpa é a da minha família, seja por parte da mamãe ou do papai.

Não importa se a festa do ano é comandada por uma ou por outra, a agitação e animação estão lá, sempre garantidas. Nos anos em que passamos com o núcleo dos Durães, o nosso pagode rolou solto na casa da Tia Bela - com direito a mesa sendo quebrada, concurso de melhor trilha sonora do Natal, por exemplo - e, também, à algazarra dos presentes sendo abertos pelo vovô Otaviano nas manhãs do dia 25, com direito a duas horas de piada para cada embrulho aberto. Nos anos do núcleo dos Diniz, por sua vez, a diversão sempre foi garantida pela irreverência da Tia Rosa, pelas risadas da vovó Violeta, pelo carinho imenso do vovô Randolfo e pelas atuais maluquices da duplinha Manoela-Rebecca.

O Natal de 2008, porém, foi diferente. As duas famílias (e os agregados, é claro) uniram-se em uma festa só, que nem concentração de escola de samba... Fizemos, aqui em casa, um natal com o Tio Geraldinho de DJ que durou até as 8h do dia seguinte... O amigo oculto teve participação de mais de 30 pessoas e a festa foi toda preparada por e-mail, por um e-group que criamos e que, no qual, dois meses antes do dia 24.12.2008, todos os detalhes da festa foram debatidos democraticamente, do tópico "fruta ou não na farofa do peru?" até mesmo à fundamental pergunta: "madrinhas e padrinhos continuarão dando presentes, mesmo com o amigo oculto sendo realizado?". Hehe! Ao todo, uns 500 e-mails devem ter sido trocados...

Como este foi o meu melhor Natal até hoje, sempre que penso em algo bom, minhas lembranças volta e meia acabam me levando de volta àquela noite literalmente feliz. Como ando tendo apenas boas memórias ultimamente, a existência deste post, mesmo estando o mês de dezembro ainda tão longe, justifica-se!

Para vocês verem que não estou exagerando, deixo umas fotinhos do "Natal Folia 2008" e, também, o vídeo que os Diniz Durães, depois de uma vasta enquete eletrônica, escolheram como o tema daquela noite. Quando o clipe apareceu no telão da nossa familiar boate privê, a galera foi ao delírio e caiu na pista... "Trás todo mundo, tá liberado, é pra dançar ah, ah..."

Bisous!
***

Marisa Monte em "Não é Proibido": http://www.youtube.com/watch?v=LU-EjxApZhY







Um comentário:

  1. Ôh! Que delícia! Só que só tem "uma" família aí. Kd a outra????
    Bjk amore

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