quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobre o Conhecimento e a Ignorância

Namastê!

Karl Raimund Popper

"Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo o nosso conhecimento, mais específico, consistente e articulado será o nosso conhecimento do que ignoramos - o conhecimento da nossa ignorância. Essa, com efeito, é a principal fonte da nossa ignorância: o facto de que o nosso conhecimento só pode ser finito, mas a nossa ignorância deve necessariamente ser infinita. (...) Vale à pena lembrar que, embora haja uma vasta diferença entre nós no que diz respeito aos fragmentos que conhecemos, somos todos iguais no infinito da nossa ignorância."

***

Depois de ler este trecho da obra "As Origens do Conhecimento e da Ignorância" do Popper, fico mais tranquila em relação ao meu contante estado de "não saber".

Não saber sobre as coisas, não saber sobre as pessoas, não saber sobre os sentimentos, não saber sobre o mundo... Sabendo que não sei e que, se não sei, significa que posso, um dia, vir a saber, me dá vontade de viver, de experimentar, de conhecer e, especialmente, de saber de tudo e de todos, cada vez mais e sempre e constantemente. Mais ou menos que nem disse o Raul Seixas, aplicando o pensamento dele ao mundo do conhecer: "eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e eu não posso ficar aqui parado."

Bjokas!

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