quarta-feira, 30 de junho de 2010

Foto da Alma

Namastê!

Se hoje eu pudesse fotografar a minha alma, a imagem exata "dela" seria essa:


Não, não que eu esteja triste ou deprimida, não é isso. Mas me sinto assim: sozinha, em uma imensidão infinita de possibilidades à conquistar, como que inserida em uma página em branco, pronta para ser rascunhada, escrita, rabiscada por mim mesma.

Sempre gostei de mudanças e nunca tive medo delas. Ao contrário, eu mudo e me mudo o tempo todo, quase que no limite da bipolaridade... Este julho, além de gelado, será mais um mês de mudança para mim, um tempo de grande virada, em direção a um rumo que eu ainda não sei direito qual é.

Só sei que preciso disso, que preciso me movimentar em direção ao novo, ao desconhecido. Se irei acertar? Não sei. Se irei me arrepender? Também não sei... Sei mesmo é que irei, sempre aonde meu coração mandar e ele agora me manda ir, sem olhar para trás. Pede-me para romper.

Mas o que mais gosto no meu coração é que ele, além de um pouco melancólico, acredita também que nada neste mundo e nesta vida é estático, definitivo. Pode ser que, um hora ou algum dia, o meu ir signifique voltar; o meu romper signifique reatar. Aí, podem ter certeza, eu voltarei, pois mudar também pode significar retorno e não necessariamente o retorno seja sinal de arrependimento. Afinal, para se dar uma volta ao mundo, tem-se que sair e regressar a um mesmo ponto, né? Senão a volta não é completa, a perspectiva não é a mesma...

Pois, como disse um dia alguém muito lúcido, o importante mesmo é a trajetória, o que vemos, conhecemos e encontramos ao caminhar. É só isso tudo que faz a diferença, certo? É tudo isso que nos faz ser e nos transformar em quem somos, não?

Então, sendo assim, eu grito:

- Desconhecido destino, muito prazer.
- Aí vou eu, mais uma vez e sempre!

Bisous


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